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domingo, 30 de setembro de 2007

Executivos e o medo do desemprego


Grande parte dos executivos põe a vida profissional em primeiro lugar. Esta prioridade faz parte da maluca lógica capitalista. Para garantir o bem-estar da família é preciso ter dinheiro, e para ter dinheiro é necessário trabalhar mais. Ou seja, embora a família fique para depois, ela é a razão do emprego estar em primeiro lugar.

A situação cria uma paranóia nos executivos: a demissão. Se demitidos perdem seu “chão”, pensam fracassar com a família e com seus maiores objetivos. Segundo pesquisa divulgada pela “Revista Emprego”, 70,7% de 643 executivos de vários cargos e diversas empresas afirmaram ter no centro das atenções a vida profissional. E 39,5% deles temem o desemprego mais do que qualquer coisa.

Os dados provam o quanto um executivo pode se desestabilizar com a demissão. A sensação de fracasso pode levar a decisões erradas como tirar férias. Ter um descanso é muito bom, mas tudo tem sua hora certa. Depois de perder o emprego a pessoa não deve gastar suas economias. Além do mais, o desempregado precisa se mexer, senão a sensação de incapacidade só aumenta. Ficar parado pode até causar depressão. O executivo precisa aproveitar o momento que ainda está “quente” no mercado.

Uma outra receita importante é assumir os erros do antigo emprego para buscar algo melhor. A família também tem o papel fundamental de entender que o tempo gasto com o trabalho reverte para família e que, por mais louco que pareça, ficar parado ou relaxar pode ser a pior opção.

sábado, 29 de setembro de 2007

Prazer, satisfação e críticas

Existem alguns tipos de trabalhos exóticos, que não servem apenas como fonte de renda. Eles provocam satisfação mental, visual e aguça os sentidos de quem faz e de quem vê: o trabalho artístico.

Essa especialidade tem um certo diferencial, já que, em minha opinião, a pessoa tem que nascer com o “dom”. É comum ver por aí cursos de “artes plásticas”, “design”, “fotografia”, entre outros, mas é necessário ter o “feeling”, a coisa certa pra conseguir “tocar” quem admira a arte.

Desde a infância somos ensinados sobre a história artística. Os artistas, o tipo de escola a que pertenciam, os marcos, as datas. A arte de antigamente, tendo em vista a pintura, é muito diferente da que observamos hoje em dia. Hoje, a contemporaneidade artística causa, além da beleza, críticas.

O grafite faz parte da arte atual que ainda sofre preconceito devido a sua natureza crítica. Muitos grafiteiros desenham cenas cotidianas, distorcidas da realidade, a fim de causar reflexão em quem vê. Também há os artistas de semáforos, confundidos, muitas vezes, com “pedintes”. Na realidade, existem escolas próprias para as pessoas que se interessam na “arte de rua” e elas, por incrível que pareça, estão lá por que querem.

Para mim, todo trabalho é uma arte, mas só o trabalho artístico não depende tanto do tempo e muito menos do dinheiro, tão habitual em outros, para provocar sensações boas e prazer. E, além disso, discussão do sistema social em que vivemos.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Brasileiros sem fronteiras


A má distribuição de renda e a falta de oportunidades de emprego no nosso país fazem aumentar o número de pessoas que saem do Brasil e vão tentar a vida no exterior. Cerca de quatro milhões de emigrantes foram em busca de melhores condições de trabalho e/ou salário nos últimos vinte anos, mas também pode ser levada em conta a procura da qualidade geral de vida nos países de destino.

Para garantir a renda, as pessoas não se importam em deixar de lado o diploma de graduação e estão dispostos a realizar qualquer tipo de trabalho, que nem de longe exigem habilidades adquiridas na universidade. Mesmo nas atividades mais básicas, elas conseguem ter melhores condições de vida do que no Brasil.

O contato com outras culturas, a fluência na língua estrangeira e a conquista de experiências relacionadas à área de atuação profissional, só mantém a esperança dos brasileiros que retornam, de obter sucesso na hora de encontrar uma vaga no mercado de trabalho, podendo permanecer definitivamente no Brasil. Outros voltam ao mesmo destino anterior ou para outras regiões desconhecidas para uma nova tentativa de sobreviver.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Trabalho sujo


Acha que está preso em um emprego sem futuro? Sonha com uma nova carreira?Vive vasculhando a páginas de classificados atrás de uma nova grande chance? Se este é o seu caso, veja as ofertas do Discovery Channel:

• Coletor de restos de animais atropelados: Precisa trabalhar longas horas, enfrentando com coragem o trânsito, enquanto recolhe toda espécie de animais mortos. Um dos benefícios inclui trabalhar ao ar livre.
• Limpador de jaulas do zoológico: Realiza tarefas que promovem o bem-estar dos animais que habitam o zoológico da cidade. Exige tolerância a grandes volumes de excremento animal e a habilidade de evitar um encontro ocasional com um gorila mal-humorado.

O Discovery Channel transmite “Trabalho Sujo”, uma série que acompanha a inusitada rotina de vários trabalhadores americanos que passam despercebidos enquanto ganham a vida exercendo as funções mais excepcionais e absolutamente vitais.

A cada semana, o corajoso apresentador-aprendiz Mike Rowe apresenta os telespectadores a um grupo de homens e mulheres que dão duro superando o medo e o perigo para realizar suas tarefas diárias.

Rowe assume as funções em questão, trabalhando ao lado de pegadores de cascavéis, limpadores de peixe, eliminadores de abelhas e outros profissionais que exercem ocupações bizarras, porém fundamentais. Com grande espírito esportivo, ele sabe que, quer seja servindo lavagem para os porcos em Iowa ou recolhendo animais mortos há cinco dias pelas ruas e transportando-os a um crematório, tudo faz parte de um dia honesto de trabalho. “Queríamos fazer um programa que homenageasse os homens e mulheres que ganham a vida fazendo coisas que nem eu, nem você jamais gostaríamos de fazer. Não importava se fosse um inspetor de esgotos ou uma pessoa encarregada de recolher os restos de animais atropelados. Simplesmente desejávamos prestigiar as pessoas reais literalmente “arregaçando as mangas”, olhando honestamente para o seu mundo e, em última instância, ampliando a importância do que eles realizam a cada dia para ganhar seu salário. Esta é a base do programa.”, disse Rowe.

No final de cada inspirador, terrível e hilariante episódio, os telespectadores são deixados com um sentimento de apreciação por estas pessoas trabalhadoras e saberão o que é enfrentar um trabalho realmente difícil.

Trabalho Sujo - Terças-feira ás 23h00 no Discovery Channel

Trabalhador ganha cada vez menos


O mercado de trabalho está pagando cada vez menos aos trabalhadores, nas regiões das grandes cidades, pelo menos é isso que aponta a avaliação da Fundação Seade e do Dieese, que mostra uma queda de 0,1% em relação a agosto, de 15,7 para 15,6 em setembro.

A criação de postos de trabalho de pouca qualidade, junto com a eliminação de vagas no mercado, é o fator principal para essa baixa na renda, que caiu de R$ 1,114 para 1, 043, o desemprego nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Distrito Federal, Salvador e Recife se somadas manteve-se estável, mas São Paulo foi quem pesou nessa queda de salário das pessoas empregadas, 6,3% em um ano.

As regiões metropolitanas estão “inchadas” na área de prestação de serviço, e não tem investido o bastante para conter a queda salarial. O mercado anda cada vez mais disputado, o investimento das pessoas em qualificação está cada vez maior, mas as empresas pagam cada vez menos aos seus empregados, é por isso que o trabalho informal ganha espaço no mercado e isso acaba por prejudicar as próprias empresas e seus orçamentos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Diferença salarial


Em todos os países, o trabalho da mulher é menos valorizado do que o do homem. Nem mesmo nos países mais desenvolvidos a situação é diferente. O que prova essa desvalorização é a desigualdade de salário entre os gêneros. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, mulheres têm salário 13% inferior aos homens.

Apesar de a diferença salarial ser algo histórico, ela vem mudando com o tempo. Hoje, muitas mulheres ingressam em áreas antes desempenhadas só por homens já com mais facilidade. Apesar de alguns avanços que a mulher conquistou para entrar no mercado de trabalho, ainda há dificuldades a serem superadas, entre elas, o preconceito. Ainda que com educação e experiência iguais, não há igualdade quando o assunto é remuneração.

Empresas preferem a contratação de homens, pois acreditam ser difícil para a mulher conciliar carreira profissional com vida pessoal. Além do que o trabalho feminino sai mais caro por conta das políticas de proteção à maternidade.

As ações necessárias para reverter esse quadro, seriam leis que incentivem a contratação de mulheres e que busquem igualar seus salários em relação aos dos homens. Aos poucos, a tendência é de a mulher ser mais respeitada no ambiente de trabalho. E isso deve acontecer de maneira natural, quando todos atingirem maturidade para entender que todos podem ser competentes, independente do sexo.

Incerteza aos 50


Durante anos após sua formação em Publicidade (pela UMESP), minha mãe foi uma secretária executiva bilíngüe, duas vezes ocupando o cargo de secretária de presidentes de grandes empresas no setor de peças automotivas.

No ano em que completou 24, na mesma profissão, deu de cara com o maior medo e obstáculo na vida de um profissional, o desemprego, e teve que pedir demissão para que fosse possível acompanhar o marido que acabava de ser admitido em uma empresa no estado do Rio Grande do Sul.

Depois de tanto tempo acostumada com a rotina, o salário mensal e todas as terapias ocupacionais que um emprego oferece por si só, ficou difícil encarar a realidade em que se encontrava. Aos 40 é difícil, mesmo que com ótimas referências, e esplendido currículo ser aceita como secretária. As principiantes e suas aparências conquistam as vagas quase sempre com louvor.

Além disso, existe a política do Q. I. (quem indica) que impera nos contatos e indicações para determinados cargos e, portanto cansada de tantas tentativas e entrevistas frustradas minha mãe resolveu se aposentar mesmo que antes da hora de forma que ao menos teria uma pequena renda mensal.

Várias mulheres passam pela mesma situação, relembrando todos os dias o passado bem sucedido e remunerado, chegando aos 50 sem grandes perspectivas e às vezes até depressivas por se considerarem inúteis, velhas e rejeitadas.

Um sistema muito preconceituoso e nada abrangente continua causando isso não só a ala feminina, mas também homens passam a sentir seus efeitos. Há muito que se mudar não? Desde que capacitados, todos merecem um emprego.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Intercâmbio escravo


Aprender uma nova língua. Conhecer um novo país. Ganhar uma graninha. Esses são alguns objetivos dos estudantes brasileiros que vão para o Exterior em busca de melhor formação e acabam escravizados nas mãos de quadrilhas internacionais.

Pouco mais de 70 mil brasileiros deixaram o país no ano passado em programas de intercâmbio e a estimativa para esse ano é que supere os 94 mil. O maior problema desse crescimento, é que esse mercado trouxe muitas armadilhas. Ninguém está imune a elas e não são raros os casos em que o sonho se transforma em dramático pesadelo, com os jovens sendo submetidos a trabalho escravo.

A promessa feita pela maioria das 70 empresas que enviam estudantes para o Exterior é de um emprego digno ao longo de uma temporada de até quatro meses. Cada jovem gasta entre R$ 10 mil e R$ 12 mil com passagens, taxa de agência e outras despesas. As empresas de intercâmbio costumam cobrar R$ 3 mil de cada jovem, só de taxas. Mas nada assegura que por trás de uma fachada bem montada não haja uma arapuca.

Por isso, Joel Stewart, advogado do consulado brasileiro em Miami, sugere que antes de viajar os jovens coloquem no contrato todos os detalhes do programa, como salário, condições de moradia e tipo de emprego. E que façam um bom intercâmbio, com trabalhos dignos!

Heróis de lata

O Brasil é há três anos consecutivo o país que mais recicla latas de alumínio do mundo, esta taxa a cada ano cresce mais, atualmente é de 89% segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos fabricantes de latas de alta reciclabiliodade (Abralatas). Este alto índice de reaproveitamento foi provocado pelo desemprego e pela pobreza, que despertou nos moradores de rua a necessidade de um novo emprego: catar latinhas.

Por todo o Brasil são hoje 150 mil pessoas empregadas nessa tarefa informal, o país reciclou em 2003, 112 mil toneladas de lata – 8,2 bilhões de unidades – o que movimentou R$ 1,1 bilhão. Mas apenas um terço do dinheiro gerado ficou para os catadores. Eles vendem o quilo das latinhas coletadas por R$ 2,64. Muitos transformaram suas vidas com essa nova oportunidade, mas será justo ter que correr atrás de novas funções? É sim um trabalho honesto, mas é triste andarmos pela cidade e vermos pessoas de todas as idades mexendo nos lixos a procura de recicláveis, estarmos nas praias e nos depararmos com crianças andando em pleno sol com sacolas pesadas nas costas coletando latinhas.

Seria um grande mérito para o Brasil ser o país que mais recicla, por pensar nas questões ambientais, mas não porque não dá capacidade e assistência para grande parte da população que para poder sobreviver recorreu então ao lixo reciclável.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Aumenta o número de mulheres no mercado de trabalho


Confesso que, como mulher, fiquei feliz com a informação divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) na última semana: a participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu 43,7%, em 2006.


Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), já são 42,6 milhões de mulheres que trabalham de forma regulamentada no País. Isso, sem dúvidas, é uma conquista, mas não só para as mulheres. É uma vitória contra o “sexismo”, por vezes encoberto, que ainda hoje existe em diversos ambientes profissionais, incluindo as redações jornalísticas.

Pense, por exemplo, em quantas mulheres trabalham na cobertura midiática do futebol, na engenharia, na polícia, ou então, em quantas delas ocupam posições de chefia nas organizações... A reflexão é válida. Agir, no entanto, é fundamental.

Os dados revelados pela pesquisa do IBGE comprovam que, depois do direito a estudo, voto, divórcio e à pílula, os sutiãs queimados ao redor do mundo durante o movimento feminista, na década de 1970, realmente não foram em vão. Hoje, nos resta lutar para conquistar os mesmos salários e cargos dos nossos colegas, homens.

domingo, 23 de setembro de 2007

Trabalho no lugar do sono


Segundo pesquisa do Datafolha feita em 2005, 1/3 dos brasileiros dormem menos do que a média recomendada de oito horas por dia. A jornada de trabalho tem grande parcela de culpa nisso. Hoje as empresas exigem empregados multifuncionais, com isso as pessoas são obrigadas a aumentar suas horas de trabalho para realizar as tarefas. O crescimento das atribuições também gera um estresse que prejudica o descanso, pois o trabalhador leva para casa os problemas do serviço. O trânsito nas grandes cidades, seja para quem usa carro ou transporte público, faz com que as pessoas saiam mais cedo e cheguem mais tarde em casa.

Mais grave é a situação de quem trabalha em sistema de turno, método bastante aplicado em restaurantes e lojas. O empregado trabalha em horário alternado e às vezes faz turno dobrado só para aumentar o dinheiro no fim do mês. Esse tipo de serviço bagunça o metabolismo e aumenta o risco de doenças relacionadas ao sono.

Trabalhar dessa forma e deixar de dormir pode causar obesidade, depressão e insônia. O hábito também prejudica as crianças que aprendem com os adultos e acabam tendo essas doenças muito cedo.

Quem dorme bem trabalha e produz melhor. Para quem quer ajuda há as clínicas especializadas em distúrbios do sono como o Instituto do Sono, em SP, que atente pacientes do SUS (rede pública), convênios médicos e particulares.

O trabalho em outro contexto

O que é certo ou errado no mundo do trabalho? Até dá para considerar uma atividade honesta, quando dela depende o sustento de um lar. Mas o que pensar, por exemplo, das pessoas que trabalham na venda de mercadorias falsas, contrabandeadas ou do próprio corpo?

Esse tema leva a uma discussão contraditória. Alguém que ganha dinheiro vendendo cópias piratas de um produto, garante seu trabalho mas prejudica o de outro. Porém, como já é notado, o mercado está cada vez mais seleto e difícil de conquistar uma única “vaguinha”. Como fuga dessa situação, faz-se o “errado” para garantir o “certo”.

A prostituição é outra forma de trabalho muito criticada; vender o corpo a pessoas estranhas e submeter-se a condições desagradáveis, não é mesmo humano. Mas será humano passar fome por não pertencer a uma classe privilegiada que tem oportunidades e condições favoráveis para uma vida melhor? Na minha concepção de vida, não.

É difícil chegar a uma conclusão com esse tema. Tudo acaba naquele mesmo discurso de que “se o mundo fosse melhor, todos seriam mais felizes”, “se as oportunidades fossem dadas, ninguém sofreria”. Mas não adianta pensar em tantos “se” quando a realidade é outra. Vive-se em um mundo moderno, globalizado, e quem não se adequa às exigências, ficar fora do que é considerado correto.

Não sou a favor dessas “profissões” que comentei. Mas as causas que levam a realizá-las, faz-me pensar que não existe isso de certo ou errado. Acho que o errado está no começo de tudo. O contexto em que estamos inseridos é favorável para esse tipo de “problema”, e como não se vê mudanças e nem sequer força de vontade para alguma alteração, prefiro pensar que o certo é, pelo menos, conseguir viver e , de alguma forma, se encaixar no mundo atual. É errado tentar sobreviver na própria vida?

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

A idade não deve ser limite para o trabalho

Atualmente no mercado de trabalho, onde tudo acontece com mais rapidez e os resultados imediatos estão cada vez mais exigentes, eu me pergunto: Será que existe espaço para os profissionais acima de 40 anos? Ao contrário do que muitos dizem por ai, minha resposta é sim.

Na realidade, muitas pessoas encontram dificuldades na hora de procurar emprego depois de uma determinada idade. Mas o melhor jeito de contornar essa situação é se atualizando constantemente, e ter força de vontade para nunca parar de estudar.

Devemos estar cientes, que não depende somente do interesse do profissional mais velho buscar, é necessário à aceitação da empresa, do jovem profissional e a consciência da importância da cumplicidade entre esses. Tudo isso, só colaborará para um excelente resultado final.

Muitas empresas estão em busca desta união de pensamentos, quando contratam profissionais veteranos, para desenvolver certas funções com mais precisão, e que possam auxiliar o mais jovem, com pouca experiência, se assumisse o trabalho.

No meu ponto de vista, o direito do progresso profissional deve sempre ser levado em conta. Ninguém tem poder de impedir o crescimento de qualquer ser humano.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Worklovers: Lazer & Trabalho

Ter prazer no que se faz, mesmo que ocupe muitas horas do dia, exige uma dedicação intensa e uma atenção absoluta. Para alguns, o escritório, o laboratório, a empresa, a rua, a escola, enfim, todos os locais de trabalho e as atividades neles realizadas podem ser fonte de satisfação e realização pessoal, sem ter nada de errado nisso: são os worklovers, expressão em inglês que quer dizer algo como “apaixonados pelo trabalho”.
A denominação saiu do Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília (Unb), que reúne sociólogos, psicólogos e médicos dedicados à pesquisa das relações entre indivíduo e trabalho.

Todo mundo que trabalha bastante é tido como workaholic, aquele que usa a profissão para fugir dos outros aspectos da vida. Os worklovers são apaixonados pelo que fazem, trabalham muito, mas têm sua vida pessoal e cumprem seus outros papéis na sociedade.

Por trás do conceito, está a experiência com profissionais de várias áreas que se mostraram bastante felizes com suas escolhas, e também capazes de manter a vida pessoal em dia. Trabalham muito, mas conseguem tempo para os laços afetivos, familiares e para o lazer.

O trabalho é extremamente importante para a construção da identidade da pessoa. É nele que o homem exerce sua capacidade de modificar a realidade, de se ver e de se identificar com o que faz. E existem muitos profissionais que conseguem manter essa capacidade no trabalho.

Importante é se relacionar


Quem não se comunica se trumbica, já dizia chacrinha, e no ambiente de trabalho os contatos profissionais tornam-se cada vez mais importantes e úteis para muitas pessoas.
Ter uma boa relação com os colegas da empresa é fundamental nos dias de hoje, já que o que as instituições “pregam” é o bom convívio de seus funcionários dentro do ambiente de trabalho, para que possam passar aos seus clientes a imagem de um empreendimento sério com base sólidas e confiáveis.

O lema do mercado corporativo, hoje, é o desenvolvimento das tarefas em grupo, não se destacam apenas os líderes de grupos, os que coordenam as operações, e sim o coletivo, o mérito de um bom trabalho é dividido entre todos os seus integrantes.

Para que se consiga atingir as metas estipuladas pelas organizações, cada vez mais as pessoas têm que se unir e mostrar que é um ajudando ao outro que se chega ao longe, o trabalho fica menos árduo e os objetivos são alcançados.
Com a maior interatividade entre os funcionários, o ambiente de trabalho fica mais leve e tem-se mais prazer em realizar as atividades. O importante é que o individual ajude ao coletivo, porque como diz o ditado “uma andorinha sozinha não faz verão".

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O que é justo?


Semana passada estava assistindo a um programa qualquer no fim da tarde, quando mais um dos muitos “merchans” apareceu, mas sua abordagem foi um tanto estranha e me fez pensar no quanto cruel pode ser o trabalho de uma pessoa.

A garota propaganda (se é que assim pode ser chamada) falava com a maior tranqüilidade do mundo, que enquanto eu (telespectadora) estava tranqüila em minha sala assistindo TV, meu carro poderia estar sendo roubado, e por isso eu deveria ligar imediatamente contatando os serviços da empresa que ela representava.

É justo que o sustento de alguns provenha de problemas alheios?

Ah não!Enfim para ser mais específica achei o conjunto da obra absurdo e troquei de canal, mas por outro lado aquilo gerou em minha mente uma teia de pensamentos, e talvez eu não estivesse sendo justa em meu julgamento.

Posso citar aqui Médicos, Jornalistas, Policiais, Lixeiros, Advogados, Garis, Mecânicos, dentre outros profissionais que precisam dessa polêmica toda em seu dia-dia. Sobre alguns você com certeza já escutou frases como: ”Eu nunca faria isso!” Ou :”Nossa que coragem não ?!”

Pois é, mas alguém tem que fazer não é mesmo?O equilíbrio de nossa sociedade depende desses altos e baixos, ganhos e perdas, sortes e revés, e por isso daqui em diante vou tentar evitar preconceitos diante de algumas atitudes tomadas na atuação de certas profissões. Todo mundo precisa de dinheiro, ele move o mundo, é palavra chave e quem sabe este conceito esteja sendo um tanto quanto materialista, mas friamente real.

E agora, o que é justo para você?

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Mais carteiras assinadas




Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado formal obteve crescimento de 12,38% a mais do que em 2006. Para o ministro Carlos Lupi, esse registro é conseqüência das medidas do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O número só não supera o desempenho que se obteve no ano de 2004 quando o setor formal teve um aumento recorde.

Como mostra dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), o crescimento ocorreu em todos os setores.
As áreas que mais contribuíram para o bom resultado foram o de Serviços, Indústria de Transformação, Agropecuária, Comércio e em seguida Construção Civil, que teve o melhor desempenho da sua história nesse ano.

Além disso, a expansão aconteceu em todas as regiões. Exceto Alagoas que houve mais demissões do que admissões, todos os outros estados conseguiram um saldo positivo.

Esse ritmo mais intenso do crescimento da economia favorece nas contratações das empresas, que abrem novas vagas com carteira assinada. Apesar da criação de novos empregos, é preciso continuar com as medidas de incentivo ao desenvolvimento para que possamos obter cada vez mais resultados satisfatórios.


Mais informações no site: http://estatistica.caged.gov.br/

O tal do subemprego


A própria palavra já diz tudo, um meio termo entre o emprego e o desemprego. Ou melhor dizendo, o famoso trabalho temporário. Forma essa totalmente instável pois normalmente são trabalhos com contrato ou até mesmo sem contrato, mas por tempo determinado,ou seja, os famosos bicos.

Essa forma de trabalho pode ser por opção( quando a pessoa tem uma profissão tendo condições de optar pelo seu próprio horário de trabalho e trabalha por conta própria, os famosos freelancers) ou por necessidade( quando a pessoa é desempregada, normalmente não tendo uma profissão, e é obrigada a optar por uma forma de trabalho informal, como por exemplo: camelô, empregos domésticos sem carteira assinada), que é a que mais prevalece.

O subemprego, por estimativas conservadoras, afeta uns 25 a 35% da população do mundo. O setor informal que inclui o desemprego oculto, o subemprego e o emprego ilegal ultrapassam os 50% do emprego total numa série de países incluindo o Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia, Camarões, Costa do Marfim, Kênia, Madagascar e Mali, chegando a mais de 70% - Gâmbia, Gana, Mali e Uganda.


E ao mesmo tempo que o desemprego aberto e o oculto e o subemprego se ampliam, crescem também os indicadores de pobreza, quer em número de pobres, quer em deficiências de poder de compra. Por isso assim como o desemprego, o subemprego por necessidade também deve ser combatido.

O Brasil está progredindo?


Sempre vemos notícias negativas, que relatam a desigualdade, o preconceito, a discriminação, o desemprego e o trabalho ilegal. Nosso blog mesmo é um exemplo disso. Mas vi uma notícia essa semana que me fez postar algo que parece até inovador – uma notícia boa. Segundo o IBGE o desemprego teve queda recorde e a renda da população registrou alta.

Em dez anos o Brasil teve a maior redução da taxa de desemprego, hoje de 8,5%. Em 1997, melhor ano da série, a taxa era de 7,8%. A renda média da população proporcionalmente cresceu também, 7,2%, isto é renda de R$ 888,00. A causa da melhora na renda é explicada pelo aumento de 13,3% do salário mínimo, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).

Dois milhões de empregos foram gerados, sendo que deste número três de cinco possuem carteira assinada. A previdência social também registrou melhoras, mas ainda são 156 milhões de trabalhadores que ainda não contribuem.

O Brasil parece estar mesmo crescendo economicamente, parcela da população já pode ver as melhoras em suas casas. Quem sabe não vai chegar o dia em que os brasileiros terão direito a saúde, educação, trabalho, casa própria, melhores oportunidades? Basta esperar para vermos mais.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Hora de trabalhar é para trabalhar. Certo? Nem sempre


Quem nunca deu uma espiadinha no seu e-mail pessoal, num site de relacionamentos, ou num bate-papo on-line enquanto trabalhava, que atire o primeiro computador. A terceira edição da pesquisa Web@Work América Latina, divulgada recentemente pela Websense, revelou que o brasileiro gasta, em média, 5,9 horas por semana, acessando sites pessoais durante o horário de expediente.

Está certo que “tempo é dinheiro” e não podemos desperdiça-lo, mas se fizermos a conta, são 71 minutos por dia, nos quais o profissional deixa de trabalhar para resolver assuntos pessoais. Isso, sem contar as ligações para amigos, familiares e companheiros.

Diante à situação, algumas empresas optam por bloquear o acesso do computador de seus funcionários a páginas da web, como o Orkut, Msn etc. Talvez, a atitude revele a desconfiança que a organização tem de seu empregado... Uma questão, no mínimo, contraditória, visto que para ser contratado, o mesmo provavelmente passou por uma infinidade de testes e dinâmicas, comuns aos processos de seleção.

Não estou aqui defendendo o funcionário. Todo profissional deve saber o limite entre sua vida pessoal e seu trabalho. Afinal, parte do tempo dele está sendo paga pela empresa.

domingo, 16 de setembro de 2007

Problema do Imposto


Um estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) comprova que a classe média trabalha quase o ano todo só para pagar impostos e serviços básicos, que são de obrigação do governo. Segundo a pesquisa, são 156 dias dedicados ao pagamento de tributos e 116 dias para a educação, saúde, previdência privada e segurança. Ao todo, os trabalhadores da classe média gastam inacreditáveis nove meses (272 dias dos 365 do ano) para dar seu dinheiro ao Estado e pagar os serviços de dever público.

O trabalhador tem o dever de pagar os impostos, mas e a obrigação do governo em oferecer, em troca dos tributos, serviços básicos? Parece que o brasileiro se conformou em não ter resposta para essa questão.

Os que podem pagar pelos serviços reclamam na hora que o salário termina, no entanto continuam sem tomar atitudes, já que a situação nunca muda e eles têm como pagar, ainda que isso custe quase um ano inteiro de suor. Já os pobres, que são obrigados a usar os péssimos serviços públicos, pouco são ouvidos pela sociedade. Eles só têm voz nas épocas de crise como quando os médicos públicos entram em greve.

É preciso que todos se juntem e parem de tratar como se cada um tivesse um problema diferente: a classe média que vive trabalhando para pagar contas e os pobres, trabalhadores fundamentais para o Brasil, sem os bons serviços. Vamos lutar pela boa distribuição dos tributos, que é problema de todos.

sábado, 15 de setembro de 2007

Falta atitude

Há quem diga que o trabalho faz do homem mais feliz. Concordo com essa afirmação; atualmente é mais satisfeito quem garante seu lugar no mercado. Porém, o que dizer do trabalho que faz uma criança infeliz ?!
O trabalho apresenta várias facetas, e dentre elas, o “trabalho infantil”. O Brasil apresenta uma porcentagem absurda deste problema, cerca de 7,6 milhões de crianças estão envolvidas em alguma atividade.
Vários motivos levam um infante a trabalhar, mas o principal deles é para o auxílio doméstico. Pesquisas revelam que 75% desses jovens são responsáveis por até 30% do orçamento de suas famílias. Não é raro ver crianças em semáforos, ruas, bares, pedindo esmolas ou vendendo “docinhos” enquanto suas mães estão de longe, observando.
No Brasil, é classificado como trabalho infantil aquele exercido por menores de 16 anos. E o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbe qualquer tipo de atividade exercida por crianças abaixo de 14 anos, salvo na condição de aprendiz. É mais um tema revoltante desse Brasil cheio de leis e impunidade.
Existe um projeto do governo chamado PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) que foi criado com o intuito de retirar crianças envolvidas em atividades do mercado para freqüentarem a chamada “jornada escolar ampliada”. Esse programa atende crianças dos 7 aos 14 anos que são monitoradas e estimuladas a desenvolverem atividades culturais, esportivas e de lazer.
O correto é toda criança ter direito à sua infância; brincar, estudar e ter a sua cidadania respeitada. Mas o grande problema é que a população tem total consciência do que é certo. A grande dificuldade encontra-se em uma mobilização eficaz para a mudança deste quadro.
Além do projeto do governo, existem várias organizações não-governamentais que têm programas para crianças envolvidas no trabalho precoce. Por meio de atitudes assim, é possível alterar essas estatísticas alarmantes.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Comportamento profissional


Saber se portar no ambiente de trabalho é de grande importância no dia-a-dia, pois é um dos principais quesitos para a obtenção do sucesso profissional, seja ele, individual ou coletivo.

Obedecer limites, respeitar o colega e manter o bom humor faz com que o resultado do trabalho seja sempre positivo. A postura do profissional tem um valor importante no momento da admissão, tudo é considerado, desde os movimentos, modulação de voz e até mesmo o vestuário. Nunca se esqueça que a primeira imagem é a que fica!

Manter o mesmo comportamento do primeiro contato demonstra que o profissional é seguro, firme, trazendo confiança ao grupo que com ele trabalha. As empresas, hoje em dia, oferecem cursos de etiqueta ao profissional que queira tornar-se mais confiante nas suas decisões e agradável para o bom relacionamento com o cliente.

As pessoas que não dominam nenhuma técnica de comportamento, provavelmente nunca irão ingressar no mercado de trabalho, prejudicando sua carreira e sujando a imagem da empresa onde trabalham. Assim essas pessoas estarão abrindo cada vez mais portas para aqueles profissionais que sempre buscam ser os melhores, os que realmente fazem acontecer.

Enfim, para realizar um bom desempenho, não apenas no trabalho, mas na sua vida como um todo, procure sempre passar uma boa impressão.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Currículo econômico é a melhor saída

As empresas vêm utilizando-se da Internet para selecionar currículos de futuros
entrevistados e muitas dessas pessoas perdem a chance de arranjar um emprego porque não montam um bom currículo. Alguns quesitos são importantes:

1º Ser conciso é fundamental, não enrolar, se a pessoa não tem grande experiência apenas o essencial já basta, ser honesto com o entrevistador e colocar apenas experiências que vivenciou, nada de mentir, se o candidato tem grande experiência ser objetivo e colocar algumas referências das atividades passadas.

2º não enfeitar demais o currículo (com tipo de letra diferente, efeitos decorativos), redigir o documento com letra visível, pois o entrevistador não fará muito esforço para entender o que está escrito.

3º Cuidado com o português, este quesito é muito importante na hora da escolha do candidato.

4º Colocar os dados necessários que um documento como esse deve ter, nem a mais, nem a menos.

5º Evitar pormenores no currículo, apenas uma amostra profissional do candidato já é o bastante.

Esses são alguns elementos básicos para que se obtenha maior chance de ser chamado para a entrevista.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O vício do trabalho


Jornada diária de trabalho com mais de 10 horas, escassos momentos de lazer, esgotamento físico e mental, estresse e dificuldade de relacionamento, são só algumas das principais características que definem um workaholic.

O termo em inglês que significa viciado em trabalho tem sido um assunto frequentemente comentado no mundo empresarial. Tanto, que um recente estudo sobre o caso, retratou evidências que mostram uma grande contribuição das próprias empresas nesse processo.

Na busca constante por redução de custos, as empresas tendem a reduzir também mão de obra, e consequentemente a aumentar a jornada de trabalho dos outros profissionais.

Além disso, a questão social e econômica, também favorece a esse tipo de atitude exagerada. O individuo se vê obrigado a se sacrificar no trabalho, devido ao baixo número de empregos, menores salários, mercado competitivo. E na tentativa de suprir suas necessidades e obter reconhecimento, ele se excede, e trabalha além de sua capacidade.

Essa obsessão por trabalho gera uma péssima qualidade de vida, e pode acarretar em males para a própria carreira. Fazer o que se gosta é importante, diria até que é fundamental, mas o equilíbrio ainda é a palavra-chave para se ter sucesso.

Tensão Pré - emprego

Competência no mercado de trabalho é palavra de ordem. Em uma sociedade cada vez mais competitiva não basta ser altamente capacitado, é preciso ser o melhor em tudo o que se faz. Se você não for alguém será, e sua chance profissional escorrerá entre os dedos.

A responsabilidade dos recém formados e ou principiantes a ingressar nesse mercado tão dinâmico e concorrido é enorme, já que logo de início o primeiro emprego não deixa tempo para adaptações, mas sim traz muitas responsabilidades, enormes na verdade, e a pressão de estar a frente de possíveis concorrentes.

Essa insegurança é comum a aqueles que estão à procura do primeiro emprego e também aos que ainda nem começaram a fazê-lo, e só pelo fato de estar insegura qualquer pessoa pode cometer erros em uma entrevista ou nos meses de experiência.

Isso não justifica erros graves de conduta e falta de empenho, mas é um agravante dentro de um contexto tão concorrido e tenso. O governo também não dá grandes incentivos, o desemprego entre os jovens cresceu muito ao longo do ano e nada foi feito.

Resta-nos muita coragem, esforço e confiança no próprio taco para enfrentar os fantasmas do mercado de trabalho. Socorro!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Profissão: Motoboy


Há quem diga que é uma profissão perigosa, outros que é profissão de gente corajosa. Talvez seja os dois. Mas a verdade é que é uma profissão nova, que surgiu há poucas décadas por causa dos enormes engarrafamentos nas grandes cidades, pela necessidade de transportar objetos com rapidez, agilidade, baixo custo e pela falta de tempo.

Se existisse uma profissão que mais se adequasse na frase “time is money”, seria essa. O mercado exige que os motoboys cumpram longas jornadas de trabalho em troca de rendimentos maiores, sem contar as pressões para a realização das funções no menor tempo possível.

Mas mesmo assim essa classe só vem crescendo, somente na cidade de São Paulo, estima-se que o mercado de motoboys movimente U$ 1 bilhão por ano, entre salários, compra de equipamentos e acessórios, combustível, manutenção das motos, serviços prestados, entre outros.

Segundo o Sindicato de Motoboys de São Paulo (Sindimotos-SP), somente na capital paulistana, cerca de 200 mil portadores estão em atividade, percorrendo diariamente 200 quilômetros. Tudo isso mesmo com a fama de profissão de risco, que faz parecer que vale a pena se arriscar. Afinal quem ganha é a gente que utiliza desse serviço e ganha tempo.

A cigarra e a formiga


Fábulas são pequenas narrativas em que se aproveita a ficção para sugerir uma verdade, uma moral. Na fábula de Esopo “A cigarra e a formiga” relata-se o tema trabalho.

Enquanto a formiga trabalhava no verão armazenando alimento para o inverno, a cigarra cantava e se divertia sem pensar no futuro. Mas o frio chegou e a cigarra se desesperou, pois não tinha o que comer.

Com a gente a situação pode ser igual, há os homens-cigarras, aqueles que só pensam em desfrutar os momentos bons da vida, e os homens-formigas que trabalham muito, às vezes até são considerados workholic.

A formiga trabalhava, pois sabia que o período do inverno chegaria e ela poderia acabar ficando sem alimento. Há muitas pessoas que trabalham com a gana de enriquecer, mas não aproveitam a vida, e quando se dão conta é tarde demais.

Trabalhar em demasia causa vários problemas. O dinheiro não deve ser visto como razão de felicidade. É necessário trabalhar para adquiri-lo, mas acima de tudo ser feliz e ter momentos prazerosos.Ser também aquela pessoa que só se diverte e não pensa em trabalho não é o correto.

Por isso não seja homem-formiga e nem homem-cigarra, buscar o equilíbrio dos dois é essencial para a vida. Trabalhe buscando sucesso e estabilidade, mas aproveite a vida, pois como dizem ela é apenas uma.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Fluency in English is an obligation


Se você não compreendeu o título deste post, é melhor correr atrás do prejuízo. Não importa a área em que você atue, ou pense em atuar, o domínio da língua inglesa não é mais um diferencial, e sim, uma das principais exigências para participar de um processo seletivo ou almejar uma promoção no trabalho.

Há cinco anos, lembro-me de um professor que dizia “falar inglês é obrigação”. “Jornalista que não fala inglês, é como jogador de futebol que não tem as pernas”, afirmou o apresentador Milton Neves quando o entrevistei. Na última quinta-feira, dia 6, uma pesquisa divulgada pela Manager Assessoria em Recursos Humanos revelou que 85,02% das 3.053 novas vagas de emprego oferecidas em agosto exigiam do candidato fluência em inglês.

Arrisco-me a fazer uma previsão: da mesma forma com que o inglês se tornou obrigatório na busca por uma vaga, em alguns anos, o idioma espanhol também será um pré-requisito. Na pesquisa, a fluência na língua espanhola foi solicitada em 11,6% dos casos.

O profissional não deve perder tempo. Freqüentar um curso de idioma paralelamente à faculdade é uma boa opção. Também há os intercâmbios, ou mesmo viagens mais curtas para trabalhar em outro país. Seja qual for a sua escolha, ter na bagagem a fluência em um segundo idioma abrirá portas na sua carreira.

domingo, 9 de setembro de 2007

Trabalho escravo precisa de medida séria


Só neste ano, quase 3.500 pessoas foram libertadas de trabalhos escravos. O dado que é da Comissão Pastoral da Terra é agravado pela falta de medidas eficientes para a questão.

Na campanha "Erradicação do Trabalho Escravo", em dezembro de 2005, os ministérios do Trabalho e do Desenvolvimento Social firmaram um acordo que dá prioridade para pessoas em regime de escravidão no Bolsa Família. Eles recebem de R$ 15 a R$ 95 por mês até atingirem uma renda mensal maior do que R$ 120, em um novo emprego.

Quase dois anos depois, 15% dos libertos foram incluídos no programa. Além de o número mostrar que o projeto não resolve, questiono se alguém pode viver apenas do benefício.

Da mesma forma que é um absurdo alguém trabalhar cerca de 90 horas semanais sem descanso aos domingos, é absurdo achar que alguém vive bem com R$ 15 ou até R$ 95 por mês. Além disso, segundo a lei, nenhum salário no Brasil deve ser menor do que o mínimo, hoje de R$ 380. Então, como R$ 120 pode ser suficiente para tirar alguém de um programa social?

A pessoa pode até sair do sistema de escravidão por um tempo, mas logo aceita ser aliciada de novo. Sem perspectivas de uma vida normal, vê no degradável sua única chance. É preciso questionar e exigir mais dos projetos governamentais.

sábado, 8 de setembro de 2007

Trabalho Voluntário?!


O desejo de ajudar, de colaborar e de “exercer solidariedade” ainda é presente em alguns casos. Trata-se do trabalho voluntário. Estava lendo sobre esse tema e refleti sobre algumas coisas. O voluntariado faz mesmo parte de um “mundo mais solidário” ou é mais uma “modinha” da sociedade capitalista?

Há que diga que ser voluntário é gratificante. E considero até admirável quem faz esse tipo de trabalho, pois não é qualquer um que trabalha pelo bem do próximo e sem remuneração. Mesmo assim continuo achando esse tema ainda meio futilizado. Se repararmos em quem exerce o voluntariado, perceberemos que são pessoas de classe média alta, ou seja, tem tanto dinheiro entupido dentro de suas casas que não custa nada ajudar, em pelo menos 1 dia da semana, um indivíduo necessitado. Parece até que virou hobbie, lazer ou satisfação mental para certas pessoas.

Entretanto, como em toda regra há uma ou outra exceção, existem voluntários em associações, comunidades, igrejas, entre outros, que nem se consideram voluntários. São pessoas simples, de baixa renda e que “ajudam” o próximo com o pouco que têm. Parece até melancólico, mas qualquer manifestação de carinho ou generosidade espontânea, é “vista” como uma verdadeira atitude cívica.

Na minha concepção de “trabalho voluntário” é que não existe “trabalho voluntário”. Parece louco isso, mas o bem ao próximo não pode ser hostilizado ao ponto de se tornar um trabalho, algo que consideramos uma “obrigação”. A pessoa considerada “voluntária” é aquela que faz sem se quer perceber, ou melhor, aquela que não exibe por aí seus feitos. É isso...para mim, nem todo tempo é dinheiro, e nem toda ajuda é solidária.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Os lados da Internet


A cada dia somos presenteados com inúmeros equipamentos e ferramentas que facilitam o nosso trabalho com maior agilidade e eficácia. A Internet é a maior descoberta, reconhecida nos últimos 25 anos. Através dela temos acesso às informações em tempo real, trazendo benefícios e proporcionando bem estar na nossa vida.

As empresas, sejam qual for o ramo de trabalho, estão utilizando cada vez mais este recurso, ganhando tempo, reduzindo custos, resolvendo os negócios de forma rápida com um bom resultado final.

Vale salientar, que existi uma interferência pessoal do profissional de quem dela recorre. A diferença está de como usá-la e para que usá-la, e isso se faz de acordo com a intenção de cada profissional. Se for construtivo, logicamente, estará fazendo um bom uso do seu tempo, fazendo valer muito mais o seu trabalho. Se for destrutivo estarão usando de forma inadequada o seu tempo causando maiores prejuízos, indo contra os bons resultados, prejudicando a empresa e principalmente a si mesmos.

Procure repensar um pouco se essa tecnologia revolucionária está sendo usada adequadamente no seu trabalho. Tudo tem sua hora, não confunda lazer com o seu ambiente de trabalho. Mas é óbvio que momentos de descanso e descontração são válidos, desde que você saiba o seu limite.

Todos os profissionais devem procurar agir de maneira eficiente, em prol da empresa, assim, ambos os lados, o profissional e o pessoal, estarão caminhando satisfeitos, realizando seus objetivos. Lute pela sua felicidade e para o sucesso da sua empresa.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Pai, você está demitido!

Cada vez mais comum nas grandes cidades, a dura rotina, impede que os pais dediquem o mínimo de tempo necessário aos filhos.
Aquela sensação de que o tempo está passando, os filhos estão crescendo, e estar ali apenas como um mero espectador de todo esse processo, é um sofrimento para muitos pais.

Se você é pai e sente que lhe falta tempo para acompanhar seus filhos, atenção: ter pouco tempo não é igual a não ter tempo.

O tempo parece nunca ser suficiente para administrar tantas tarefas e a preocupação em deixar uma boa herança material para os filhos acaba transformando muitos pais em workaholics. Contudo, a ausência acaba se tornando prejudicial para o bem estar familiar.
Acredito que, para alguns filhos ( aqueles menos gananciosos!), a melhor herança é a certeza de ser amado pelos pais, já que, esse sentimento não pode ser transmitido ou comprado com presentes, e sim com demonstrações de carinho, afeto, preocupação e etc.

É muito importante saber aproveitar o pouco tempo de que se dispõe, para poder evitar ao máximo os perigos que a ausência familia pode causar.

Um estudo realizado pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2003, conclui que a participação dos pais de forma mais direta no cotidiano escolar da criança faz com que ela apresente um desempenho superior em relação àquelas onde os pais estão ausentes.
Outra pesquisa do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ICSTE) aponta um traço comum em casos de tóxicodependentes: pais ausentes e mães domésticas deprimidas.


Seus filhos estão vendo você o tempo todo. Por isso, é interessante trazê-los para sua vida ( e eu digo isso por experiência própria! ).

Futuro no mercado de trabalho é incerto para jovens da Am. Latina e Caribe

O relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado no dia 4 de setembro, mostrou que há um futuro incerto no mercado de trabalho para 106 milhões de jovens na América Latina e no Caribe.

Segundo o estudo cerca de 10 milhões de jovens estão desempregados, estes somam 16% da força de trabalho, o que acaba limitando o desenvolvimento desses países.
Os números mostram que dos 106 milhões de jovens, 58 milhões formam os blocos economicamente ativos da população, 30 milhões trabalham informalmente, sem as regulamentações do mercado.

O número de jovens inativos chega a 48 milhões, estes são os jovens que não procuram por emprego, ou ainda estudam.
Estima-se que dos 106 milhões de jovens, 22 milhões não estudam, nem trabalham, dos quais 81 por cento desses são mulheres.

O relatório diz que 49 milhões de jovens da América Latina e do Caribe ainda estudam, dos quais 32 milhões conciliam estudos e trabalhos, o estudo realizado mostra que 4 milhões de jovens buscam um emprego, mas não encontram.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Eu quero ser quando crescer

Hoje me flagrei lembrando de todas as profissões que escolhi ao longo dos meus 20 anos de idade, que na verdade não foram poucas! Quis ser médica, dentista, executiva, advogada, profissões que uma maioria escolhe, isso até me encontrar com a música aos 13 anos.

Mas a música não me trouxe nada mais do que cinco anos de banda, algumas risadas e bons momentos, outros bem desagradáveis na verdade e muita ilusão, já que se tratando de mundo artístico em nosso país e grande parte do mundo, ou você nasce virado para a lua, tem Q.I. ou tem muito dinheiro para fechar as bocas que te diriam não. Não vou falar de sorte porque a considero muito vaga.

Quando optei pelo jornalismo fui criticada, pois segundo alguns não rende muito dinheiro, mandaram-me ser um “profissional liberal”, buscar outras opções “mais lucrativas”.

Dizem que o importante é escolher uma profissão bem remunerada, e suficientemente reconhecida no mercado, mas e daí? Teria vários exemplos a serem citados aqui de uns e outros que sequer prestaram um vestibular e, no entanto estão bem de vida.

Obvio, não largaria minha faculdade por conta desses exemplos e nem aconselharia ninguém a fazê-lo, acredito que o que realmente conta é a paixão que você tem no que faz. Tudo o que é feito com esforço e dedicação dificilmente dará errado.

Claro, um ótimo salário é importantíssimo na vida de qualquer um, mas de preferência que seja ganho através de uma atividade que te faça feliz, porque do contrário se torna inviável realizá-la. Nem sempre tudo é como gostaríamos, mas há caminhos que podem tornar até as piores tarefas bem recompensadas.
E aí o que você quer ser quando crescer?

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Aquecimento global ou aquecimento de mercado?

Em tempos em que o aquecimento global está em evidência e o modismo é cada um tentar fazer sua parte para ser menor contribuidor dos efeitos negativos, muitas empresas ambiciosas andam tentando aproveitar-se disso também.

O termo “ecologicamente correto” está fazendo parte do vocabulário das pessoas ditas antenadas, e para pegar uma carona nesta onda, esse nicho tem esquentado muito ( não só o aquecimento global) . Os feitos para ser ecologicamente correto vão desde a reciclagem do lixo, que é algo já bem antigo , até o carro a biocombustível. Tudo para poluir menos o ar e para a terra ter um futuro melhor. Parece até propaganda de alguma empresa, mas não, não é! Pois bem, muitas empresas andam se aproveitando de toda a fama e medo que o aquecimento global causou nas pessoas e colocando a disposição serviços que vão desde a organização de um casamento ecologicamente correto até plantação de árvores para quando você compra determinado produto feito a base de sebo de gado. Os preços também estão bem variados, e vão de acordo com a proporção do que está se fazendo- aquele binômio chamado de custo/benefício.

No meio disso tudo, fica a pergunta : seria ético as empresas visarem somente o lucro? Ou mesmo que estejam buscando lucro, os fins justificariam os meios ??

Se fosse pensado em que tempo é dinheiro a resposta imediata seria sim, mas se fosse pensado que o tempo pode ser a recuperação do mundo a resposta seria não. Então se tempo é dinheiro, melhor deixar que a contribuição em ser ecologicamente correto seja terceirizada! E deixa a ética ser reciclada também !!

Discriminação salarial


Mesmo com o crescimento do número de mulheres no mercado de trabalho e a melhora entre as diferenças salariais para com os homens, as mulheres precisam conquistar ainda a igualdade. Elas recebem em média 5% a menos que os homens do mesmo cargo.

O que mais indigna é saber que entre os profissionais mais qualificados, aqueles que possuem ensino superior, especializações e pós-graduação, a diferença salarial é ainda maior, de 37%. Isto é, se um homem ganha em média R$ 2.911,01 por mês, a mulher do mesmo cargo ganhará R$ 1.831,25 ambos com jornada de trabalho entre 40 e 44 horas. Entre os empregados que desempenham funções na agricultura e no setor de serviços, a diferença é menor, em 1995 que era de 25,11% caiu para 12,40% segundo pesquisas de 2004 feita pela Ibmec São Paulo.

Algumas razões são dadas para a questão da discriminação salarial e da dificuldade da mulher alcançar cargos superiores (as mulheres estão em maioria na área de recursos humanos, no setor comercial e administrativo financeiro) são elas: a questão da experiência já que a mulher chegou ao mercado de trabalho mais tarde; a dificuldade da mulher estar focada apenas no ambiente de trabalho, pois muitas vezes há um lar e uma família para cuidar paralelamente; e períodos como a licença maternidade que atrapalham na possibilidade de subir de cargo.

É positivo ver que ao longo desses anos a diferença salarial tenha diminuído, mas ainda parece estar longe de refletir na igualdade no mercado de trabalho. Hoje, há mulheres ocupando cargos muitos importantes, no comando de empresas, homens, investimentos, leis...O poder feminino é capaz de alcançar a igualdade e até quem sabe mostrar que o sexo frágil mereça um dia ganhar mais destaque, já que a casa e a família será sempre uma responsabilidade delas.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

'Work music': esse ritmo funciona?


A melodia nem sempre é “vista com bons olhos” pela chefia e em algumas empresas, funcionário ouvir música é motivo para demissão. Entretanto, com o lançamento dos cada vez menores MP3 Players, é tentador não desligar o aparelho durante a labuta.

Uma pesquisa realizada pela revista americana USATODAY mostra que 80% dos trabalhadores, de áreas técnicas ou criativas, ouvem música durante mais de 20% do tempo que trabalham. Quando se trata de funcionários de escritórios, o número diminui para 40%. Entre a chefia, são apenas 20% os adeptos à combinação música-trabalho.

Há quem defenda o uso do aparelhinho. Ele seria como uma fonte inspiradora. Não tenho nada contra aos que ouvem música na empresa, mas não consigo me concentrar com qualquer ruído que não seja o do teclado.

Nas redações dos jornais O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, o MP3 tem acesso permitido. Confesso que sempre achei curioso repórter escrever com “trilha sonora”. Se o trabalho é “mecânico”, ok!. Agora, se a tarefa é fazer uma matéria...

É preciso pensar também na distração que a música pode causar. Seu chefe te chama, dá ordens, e você o ignora por estar cantarolando o novo hit de sua banda. Se ouvir música, então, é melhor ficar atento para evitar “acidentes de trabalho”.

domingo, 2 de setembro de 2007

Sobra mês no fim do salário


Uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) diz que 85,45% dos brasileiros têm dificuldade em manter o salário até o fim do mês. O estudo mostra que a questão vai além dos salários baixos, já que 54,45% das pessoas com renda acima de seis mil por mês enfrentam esse problema. Para se ter uma idéia, o salário médio em regiões metropolitanas é de 1.200 por mês, ou seja, pobres e ricos estão com problemas de administrar o dinheiro.

Falta planejar o salário. Hoje, as pessoas trabalham para consumir. Ter casa e comida já não basta. É preciso ter aquilo que a publicidade diz ser bom; esta é a dignidade do mundo moderno.

Outra pesquisa feita por economistas da universidade de Warren, nos Estados Unidos, diz que as horas trabalhadas dos americanos cresceram por causa do aumento dos anúncios publicitários. As pessoas buscando realizar seus desejos de consumo trabalham mais tempo para ganhar mais dinheiro.

O estudo americano serve para o Brasil e pode ser apontado como a razão da falta de planejamento salarial. Será que é o salário que não dá ou se somos nós que estamos gastando de maneira errada? O trabalho que deveria ser uma ferramenta de prazer constante torna-se uma preocupação que impede a pessoa de consumir o que quer. O dinheiro não é mais a conseqüência do trabalho, e sim a causa.

sábado, 1 de setembro de 2007

"Dinheirinho" na mão


Os minutos passam, as horas “voam” e a ansiedade consome. A obrigatoriedade de um resultado satisfatório é sacrificante. E a exigência é única... “Tempo é dinheiro”!

Afirmação breve e exata do que é a vida hoje. Existem discordâncias, existem diferenças, mas não há quem não tenha seu valor em um determinado tempo. Estranho. A sociedade já se habituou com o fato de não existirem mais cidadãos e sim consumidores. Está acostumada a depender e a obedecer os melhores e piores “chefões” de todos, dinheiro e tempo. E , infelizmente, acomodou-se com a desigualdade que eles provocam.

Considero desagradável a conexão entre esses dois termos. Desagradável quando é observada a relação, por exemplo, que um catador de caranguejo, em um mangue , tem com seu tempo de trabalho e o dinheiro ganho. Pior ainda é compará-lo com o tempo de um jogador de futebol. Quem nunca leu que um jogador ganha milhões por minutos?! E qual é o trabalho que ele tem, comparado ao trabalhador do mangue?! Não quero desmerecer ninguém, mas isso é tema de reflexão.

Meu intuito, aqui, não é fazer um discurso radical. Até porque eu também sou acomodada e, principalmente, escrava do meu tempo e dependente do dinheiro. E aposto que o mesmo é válido para quem lê esse blog. Estou fazendo um trabalho, gastando meu tempo e não ganhando nada. É injusto?! Talvez nesse caso não. Prefiro pensar que é uma forma de investimento do meu valioso tempo presente, para um tempo futuro. Experiência em um blog. Futuramente, “dinheirinho” na mão. Espero...