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sábado, 15 de setembro de 2007

Falta atitude

Há quem diga que o trabalho faz do homem mais feliz. Concordo com essa afirmação; atualmente é mais satisfeito quem garante seu lugar no mercado. Porém, o que dizer do trabalho que faz uma criança infeliz ?!
O trabalho apresenta várias facetas, e dentre elas, o “trabalho infantil”. O Brasil apresenta uma porcentagem absurda deste problema, cerca de 7,6 milhões de crianças estão envolvidas em alguma atividade.
Vários motivos levam um infante a trabalhar, mas o principal deles é para o auxílio doméstico. Pesquisas revelam que 75% desses jovens são responsáveis por até 30% do orçamento de suas famílias. Não é raro ver crianças em semáforos, ruas, bares, pedindo esmolas ou vendendo “docinhos” enquanto suas mães estão de longe, observando.
No Brasil, é classificado como trabalho infantil aquele exercido por menores de 16 anos. E o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbe qualquer tipo de atividade exercida por crianças abaixo de 14 anos, salvo na condição de aprendiz. É mais um tema revoltante desse Brasil cheio de leis e impunidade.
Existe um projeto do governo chamado PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) que foi criado com o intuito de retirar crianças envolvidas em atividades do mercado para freqüentarem a chamada “jornada escolar ampliada”. Esse programa atende crianças dos 7 aos 14 anos que são monitoradas e estimuladas a desenvolverem atividades culturais, esportivas e de lazer.
O correto é toda criança ter direito à sua infância; brincar, estudar e ter a sua cidadania respeitada. Mas o grande problema é que a população tem total consciência do que é certo. A grande dificuldade encontra-se em uma mobilização eficaz para a mudança deste quadro.
Além do projeto do governo, existem várias organizações não-governamentais que têm programas para crianças envolvidas no trabalho precoce. Por meio de atitudes assim, é possível alterar essas estatísticas alarmantes.

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