Executivos e o medo do desemprego
Grande parte dos executivos põe a vida profissional em primeiro lugar. Esta prioridade faz parte da maluca lógica capitalista. Para garantir o bem-estar da família é preciso ter dinheiro, e para ter dinheiro é necessário trabalhar mais. Ou seja, embora a família fique para depois, ela é a razão do emprego estar em primeiro lugar.
A situação cria uma paranóia nos executivos: a demissão. Se demitidos perdem seu “chão”, pensam fracassar com a família e com seus maiores objetivos. Segundo pesquisa divulgada pela “Revista Emprego”, 70,7% de 643 executivos de vários cargos e diversas empresas afirmaram ter no centro das atenções a vida profissional. E 39,5% deles temem o desemprego mais do que qualquer coisa.
Os dados provam o quanto um executivo pode se desestabilizar com a demissão. A sensação de fracasso pode levar a decisões erradas como tirar férias. Ter um descanso é muito bom, mas tudo tem sua hora certa. Depois de perder o emprego a pessoa não deve gastar suas economias. Além do mais, o desempregado precisa se mexer, senão a sensação de incapacidade só aumenta. Ficar parado pode até causar depressão. O executivo precisa aproveitar o momento que ainda está “quente” no mercado.
Uma outra receita importante é assumir os erros do antigo emprego para buscar algo melhor. A família também tem o papel fundamental de entender que o tempo gasto com o trabalho reverte para família e que, por mais louco que pareça, ficar parado ou relaxar pode ser a pior opção.
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