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terça-feira, 25 de setembro de 2007

Intercâmbio escravo


Aprender uma nova língua. Conhecer um novo país. Ganhar uma graninha. Esses são alguns objetivos dos estudantes brasileiros que vão para o Exterior em busca de melhor formação e acabam escravizados nas mãos de quadrilhas internacionais.

Pouco mais de 70 mil brasileiros deixaram o país no ano passado em programas de intercâmbio e a estimativa para esse ano é que supere os 94 mil. O maior problema desse crescimento, é que esse mercado trouxe muitas armadilhas. Ninguém está imune a elas e não são raros os casos em que o sonho se transforma em dramático pesadelo, com os jovens sendo submetidos a trabalho escravo.

A promessa feita pela maioria das 70 empresas que enviam estudantes para o Exterior é de um emprego digno ao longo de uma temporada de até quatro meses. Cada jovem gasta entre R$ 10 mil e R$ 12 mil com passagens, taxa de agência e outras despesas. As empresas de intercâmbio costumam cobrar R$ 3 mil de cada jovem, só de taxas. Mas nada assegura que por trás de uma fachada bem montada não haja uma arapuca.

Por isso, Joel Stewart, advogado do consulado brasileiro em Miami, sugere que antes de viajar os jovens coloquem no contrato todos os detalhes do programa, como salário, condições de moradia e tipo de emprego. E que façam um bom intercâmbio, com trabalhos dignos!

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