Image Hosted by ImageShack.us

 

domingo, 7 de outubro de 2007

Mais trabalho e menos tempo para as crianças


Os pais trabalham cada vez mais e ficam menos com os filhos. A filosofia de vida capitalista diz que o melhor da vida é poder comprar o que se deseja. É em nome desse “estilo de vida” que homens e mulheres gastam mais tempo com o emprego do que com os filhos.

A idéia de que o dinheiro pode tudo faz com que pais tentem comprar suas crianças. No Dia das Crianças, por exemplo, mães e pais consomem o que não devem só para agradar os pequenos, buscando suprir e justificar o tempo que passam trabalhando.

Em 2006, uma pesquisa realizada pela empresa InterScience entrevistou 1.500 mães com filhos entre 2 e 14 anos e detectou que 85% das crianças interferem na renda familiar. Em 2000, esse número era de 71%. Os pequenos percebem que só recebem a atenção dos pais na hora de comprar, então pedem uma porção de produtos para chamar a atenção. Por isso, a tendência é esse número crescer ano a ano.

Existe também a influência da televisão. Segundo dados do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), 30 mil mensagens publicitárias são dirigidas para o público infantil por ano, ou seja, mais de 80 por dia. Sem os pais em casa para instruir e com o pensamento de que “gente grande” trabalha para poder dar tudo a eles, as crianças são alvos fáceis das propagandas. A família, sentindo-se culpada, compra sem pensar e acumula dívidas.

Os pais não precisam deixar seus empregos, e sim conciliar o tempo. Falta conversa entre pais e filhos. A maioria dos adultos chegam em casa exaustos por causa da jornada de trabalho e nem vêem as crianças. Por que não usar esse tempo com os pequenos? Meia hora por dia só para eles. Larguem as preocupações um pouco e formem adultos melhores.

sábado, 6 de outubro de 2007

Preservação ambiental e geração de renda



Preservar o meio ambiente e aumentar a oportunidade de empregos é possível. É aquela idéia de unir o útil ao agradável, por meio da coleta seletiva.

O processo de reciclagem é composto por várias fases, porém sua realização depende de uma ação fundamental: a separação prévia dos materiais. E é aí que entra a mão-de-obra humana.
Em Cumbe, município próximo a Aracajú, surgiu uma iniciativa para geração de renda e resgate social baseada em uma proposta de educação ambiental com reciclagens, treinamentos e comercialização dos produtos.
O projeto aproveita a mão-de-obra juvenil ociosa e desqualificada do local, propondo uma alternativa de renda. O grupo está organizado como uma associação e trabalha diariamente na produção de artesanatos que são, posteriormente, vendidos para instituições públicas e privadas, comércios, casas, entre outros.
Esse é um bom exemplo de que preservação ambiental e trabalho humano podem caminhar juntos, sem que um prejudique o outro. Mas é importante destacar que essa iniciativa deve vir de todos, e não só de associações. É essencial que cada um separe seu lixo, aproveitando-se do que é útil e descartando apenas o desnecessário.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Competição no trabalho?!


A competição no trabalho pode ser considerada saudável a partir do momento em que se luta por idéias, projetos, melhoras para a empresa, e não contra as pessoas. Competir para conquistar cargos melhores é valido, mas desde que não prejudique os colegas e a organização.

Muitos profissionais se valem de recursos que pertencem a outros; desejam ser vencedores sem a preocupação de quais armas foram usadas. Com certeza essa pessoa só acaba criando inimigos ou perdendo amigos, que mais cedo ou mais tarde podem ser úteis, pois, só se cresce por meio de outros.

A competitividade no campo profissional pode ser vista de uma maneira positiva, quando se leva em conta a capacidade individual de cada funcionário, superando as expectativas. Esse desempenho se deve exclusivamente a uma competição limpa, justa, sem usar de “trapaças”.

Algumas empresas promovem competições internas para gerarem lucros dando incentivos aos funcionários com premiações. Neste caso, essa disputa é valorizada, porém as instituições devem ter o cuidado para que essas não se tornem “guerras”, causando um sofrimento inútil.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Mulheres no comando


A participação das mulheres no mercado de trabalho cresce a cada ano, com isso aumenta também o número de mulheres que são chefes dos lares no Brasil. Segundo estudo divulgado pelo IBGE o número de mulheres que contribuem com a maior parte da renda na família atingiu 29,2 no ano passado.

O índice é mais uma mostra que as mulheres estão cada vez mais em cargos que lhes atribuem maior responsabilidade e conseqüentemente melhor remuneração. Para que se tenha uma idéia dessa abertura de mercado para mulheres, em dez anos o número de famílias chefiadas por mulheres era 21,6 %.

O estudo aponta também que a maior participação na renda familiar acontece em cidades como Fortaleza com 30,5%, Belém 29,8%, Salvador 29,3%. Nas cidades como São Paulo e Rio de Janeiro a participação delas é de 24,8 % e 17,7%,respectivamente.

A pesquisa mostra que o número de mulheres casadas que ganham mais que o marido cresceu em 10 anos, de 10,3 milhões para 18,5 milhões, alta de 79%.

Esses dados só comprovam a força das mulheres em relação aos homens tanto em relação ao mercado de trabalho quanto a distribuição de renda familiar.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Quem Indica?

Quando a sigla QI foi criada para abreviar Quociente de Inteligência, não imaginavam com certeza o que hoje ela representa. Talvez até mais importante do que a sua inteligência , você pode ter até um quociente maior de 120 , mas se não tiver o outro QI (Quem Indica) pode se dar mal.

A realidade no mercado de trabalho já anda bem exigente e saturada e ainda para conseguir um emprego mais fácil tem que conhecer alguém que possa te indicar para determinado cargo? Pois é, daí a importância total deste outro QI .

Mas será que é realmente justo? Se pensarmos egoistamente, é, afinal se “EU” conheço alguém no lugar que sonho em trabalhar, é bem mais fácil conseguir o emprego. Mas se pensarmos que existem várias pessoas que têm o mesmo sonho que o meu, é totalmente injusto, porque podem existir várias pessoas que são ‘melhores’ de acordo com as exigências do mercado, mas acabam perdendo as chances por causa do QI.

É triste essa realidade. É mais triste ainda ver sonhos nos quais você acreditou piamente desaparecerem na mesma proporção em que desaparecem os empregos, as oportunidades. A desilusão é geral. O certo seria chances iguais para todos sem ter que ser amigo do chefe, do fulano de tal, do diretor. Mas então, você conhece alguém importante?

Adeus 13º?


O décimo terceiro salário ou gratificação de Natal é uma gratificação que deve ser paga aos trabalhadores rurais e urbanos em duas parcelas até o final do ano. O valor a ser pago corresponde a 1/ 12 da remuneração por mês trabalhado. O objetivo era ser um adicional na renda anual do trabalhador. Mas, infelizmente, não é isso que acontece. Ao receber o salário, a maioria das pessoas precisa pôr em dia as contas em vez de aproveitar a gratificação no último ano do mês. É no período natalino que os comerciantes vendem mais e o número de consumidores aumenta consideravelmente.

Há um e-mail “Fim do 13º já foi aprovado pela Câmara (PFL, PMDB, PPB, PPS, PSDB)” circulando pela Internet que pode causar pânico em muitos trabalhadores que esperam o ano inteiro para receber esse auxilio. Mas, calma! É só mais uma mentira da rede. Há uma proposta em votação para dividir o 13º salário em 12 vezes e ela ainda num foi aprovada nem nas comissões.

O fim da gratificação não seria tão fácil assim. No período de novembro há uma tensão econômica já que há um aumento da demanda e com o fim do 13º a sociedade inteira sofreria com as mudanças, não apenas os trabalhadores, mas a economia num todo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Idosos são chefes de família


Que a população brasileira está envelhecendo não é novidade. Hoje, o País comporta aproximadamente 15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade. Mas o que surpreende é que 71% delas ainda são as responsáveis por garantir o sustento de suas famílias, segundo a pesquisa Idosos no Brasil 2007, realizada pela Fundação Perseu Abramo.

Filhos e netos desempregados são um dos motivos que “obrigam” senhores e senhoras a continuar trabalhando, quando deveriam estar desfrutando a vida ou descansando. Outra razão é que o valor da aposentadoria de uma parcela majoritária da população não é suficiente para garantir o sustento, ou a sobrevivência, de um indivíduo.

Em 2000, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística), 62,4% dos idosos eram responsáveis pelos domicílios brasileiros. O número já revelava um aumento em relação a 1991, quando eles representavam 60,4%.

O fato é um reflexo do desemprego e da péssima distribuição de renda. Será que uma pessoa com mais de 60 anos não merece descansar? É justo que idosos levantem de madrugada, enfrentem transporte público lotado e precário e ainda trabalhem 8h por dia?